Zero dias maus, saúde e amor
Juro que não queria escrever nada disto, mas enquanto olho para o mar (sem perceber muito bem onde é que o Pedro está a apanhar ondas...), é inevitável pensar sobre o ano que passou e sobre o que espero de 2017!
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Há dias constatei um facto visível para toda a gente, mas que aparentemente eu ainda nao tinha percebido: já não tenho bebés em casa!
Tenho 2 crianças remexidas, barulhentas, curiosas, espertas e que riem frequentemente à gargalhada, desafiando-se mutuamente, e a nós pois claro!
Que mãe sou eu? Que mãe tenho sido?
Sou uma mãe que grita mas muito raramente lhes sacode o pó do rabo; sou uma mãe que muitas vezes não faz as camas de manhã, mas que toma o pequeno almoço com eles na sala; sou uma mãe que prefere brincar com eles no chão do que aspirar, brincar às escondidas antes de os deitar, do que arrumar a cozinha depois de jantar; sou uma mãe que os deixa saltar nas poças de água, comer areia, rebolar na terra e comer bolachas que caem no chão, mas que se amedronta com uma febre de 38° e mal prega olho se lhes custa a respirar ou têm tosse, com medo de doenças esquisitas e com nomes estranhos.
Passei de mulher de carreira, viajada, sofisticada, com dinheiro para gastar, roupa impecável, cabelo sempre tratado e depilação em dia, para mulher que veste a mesma roupa 2 dias seguidos, faz a depilação faseada, com lâmina, entre um banho e outro de manhã, conta o dinheiro que sobra deles para ir à cabeleireira retocar as raizes...
Sou a mulher que trabalha todos os dias, no escritório e em casa, que passa a ferro dia sim dia não, que faz sopa de legumes (frescos!) em dias alternados, que faz bolos para a escola e bolachas para oferecer!
2016 foi um ano essencialmente bom!
Tivemos dias bons, muito bons, assim-assim e mais ou menos escapatórios!
Mas não tivemos dias maus! Não me lembro de nada que desejasse esquecer ou apagar de 2016!
E isso é extraordinário!
O que esperar de 2017?
No mínimo, o mesmo!
Zero dias maus, saúde e amor!
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